29 junho, 2006

Dia de São Pedro e São Paulo


A festa litúrgica é transferida para o domingo no Brasil

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

27 junho, 2006

Papa concede indulgência plenária por ocasião do Encontro Mundial da Família

CIDADE DO VATICANO, terça-feira, 27 de junho de 2006 (ZENIT.org).- Por ocasião do V Encontro Mundial das Famílias, que se celebrará em Valência (Espanha), de 1 a 9 de julho, Bento XVI estabeleceu o dom da indulgência plenária para os fiéis que participarem física ou espiritualmente. Assim explica o decreto emitido nesta terça-feira pela Santa Sé, firmado pelo penitenciário maior, o cardeal James Francis Stafford. O Santo Padre, que encerrará o encontro, deseja que as pessoas que se encontrem em Valência «participem com fervor e atenção das diferentes iniciativas e celebrações religiosas que ali acontecerão a favor da família, e que, uma vez de volta às suas casas, fortificados pela graça de Deus, se dediquem generosamente a conformar suas famílias e as de seu próximo segundo as santas regras do Evangelho». O bispo de Roma também espera que esse encontro sirva para aprofundar no tema escolhido para a ocasião: «a família, sede da vida e do amor, igreja doméstica, na qual os pais transmitem aos filhos o dom inestimável da fé». «O Sumo Pontífice -- estabelece o decreto -- concede aos fiéis a indulgência plenária, que se obterá segundo as condições de costume (confissão sacramental, comunhão eucarística e oração segundo as intenções do próprio Sumo Pontífice), com espírito desapegado de qualquer pecado, se participarem fervorosamente de alguma celebração solene, em Valência, no transcurso do V Encontro Mundial das Famílias, e em seu solene encerramento.» «Todos os demais fiéis que não possam participar desse acontecimento -- acrescenta o texto -- alcançarão o mesmo dom da indulgência plenária, com as mesmas condições, nos dias nos quais se celebra e no dia conclusivo, se, unidos com o espírito e o pensamento aos fiéis presentes em Valência, recitam em família o “Pai Nosso”, o “Credo” e outras orações devotas para invocar da Divina Misericórdia as finalidades antes indicadas.» O «Código de direito canônico» (c. 992) e o «Catecismo da Igreja Católica» (n. 1.471), definem: «A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel bem disposto obtém em certas condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações de Cristo e dos santos». Criado por João Paulo II, o Encontro Mundial das Famílias é uma grande convocatória que o Papa faz cada três anos para celebrar o dom divino da família. Reúne centenas de milhares de famílias dos cinco continentes para rezar, dialogar, aprender, compartilhar e aprofundar na compreensão do papel da família cristã como Igreja doméstica e unidade básica da evangelização. [Mais informação em http://www.wmf2006.org]

Bento XVI: Conservar e manter vivo o "inestimável patrimônio espiritual, artístico e cultural"

“Uma autêntica atualização da música sacra não pode ter lugar se não no sulco da grande tradição do passado, do canto gregoriano e da polifonia sacra. É por isso que, no campo musical, como também no das outras formas artísticas, a Comunidade eclesial sempre tem promovido e apoiado os que procuram novas vias expressivas sem renegar o passado , (sem renegar) a história do espírito humano, que é também a história do seu diálogo com Deus”. O concerto foi promovido pela Fundação Domenico Bartolucci, sob a direção deste Maestro, que ao longo de dezenas de anos dirigiu o coro da Capella Sistina. O Papa reservou-lhe palavras de afetuoso reconhecimento, nomeadamente pelo Mottetto “Oremus pro Pontífice”, composto depois da sua eleição à Sede de Pedro e executado neste concerto. Referido “o amor (do Maestro Bartolucci) pela arte da música e a sua paixão pelo bem da Igreja”. O concerto alternou peças de Giovanni Pierluigi da Palestrina com outras do próprio Maestro Bartolucci. “Todas as peças escutadas – e sobretudo o seu conjunto, onde estão em paralelo o século XVI e o século XX (observou o Papa) – confirmam uma convicção: "a polifonia sacra, em particular a da chamada escola romana, constitui uma herança a conservar cuidadosamente, a manter viva e a fazer conhecer, em benefício não só dos estudiosos e cultores, mas da Comunidade eclesial no seu conjunto, para a qual representa um inestimável patrimônio espiritual, artístico e cultural”.

23 junho, 2006

Sagrado Coração de Jesus

Hoje a Igreja celebra a festa do Sagrado Coração de Jesus.


Jesus, manso e humilde de coração,

fazei do nosso coração semelhante ao vosso.

20 junho, 2006

Arquidiocese de Seul: «Renovação Carismática» ajuda o despertar cristão na Coréia

SEUL, segunda-feira, 19 de junho de 2006 (ZENIT.org).- A arquidiocese de Seul reconhece na Renovação Carismática Católica um fator de renascimento e reforço da fé nos católicos coreanos e um apoio válido à evangelização no país asiático. Isso tem sua raiz no acento que esta corrente de graça põe no poder dos dons o Espírito Santo na vida da Igreja e de cada cristão. Estas constatações se desprendem do estudo levado a cabo pelo Centro de Investigação Pastoral da arquidiocese de Seul em mais de 2.800 pessoas envolvidas diretamente na experiência da Renovação Carismática, a metade delas da circunscrição eclesiástica citada. Sobre as razões de sua implicação e benefícios encontrados, 43,8% dos entrevistados manifestaram que haviam tido um «grande crescimento espiritual», aponta a investigação – da qual se fez eco há uma semana o dicastério missionário, por meio de seu órgão informativo «Fides». Cerca de 19,3% dos entrevistados percebeu uma «reconstrução de sua própria fé» através da experiência do Espírito Santo; 12,2% encontraram solução para problemas familiares; 8,3% tiveram uma forte experiência de cura interior. Esses fiéis pedem uma maior implicação de sacerdotes e religiosos na experiência da Renovação Carismática, pois estão certos de que poderiam «encontrar proveito em seus caminhos espirituais». A pesquisa aponta também que geralmente os que participam da Renovação Carismática tendem a viver a vida cristã de forma mais fervorosa com relação aos outros fiéis, sobretudo na oração, na leitura da Bíblia e na alegria espiritual com que «contagiam o mundo». Daí que os leigos católicos que freqüentam as comunidades da Renovação Carismática sejam evangelizadores capazes de anunciar com valor, simplicidade e alegria a mensagem de amor de Jesus Cristo, e que com seu testemunho ajudem a despertar a fé na Coréia, recolhe «Fides». A Coréia do Sul tem cerca de 48 milhões de habitantes; a comunidade católica supera os quatro milhões de fiéis. O paralelo 38 separa o Norte do Sul da Coréia desde o armistício de 1953; no norte, o número de habitantes é calculado em 22 milhões. A Renovação Carismática Católica (RCC) nasceu em 1967, quando alguns alunos da Universidade de Duquesne em Pittsburgh, Pensilvânia (Estados Unidos), participaram de um retiro no qual fizeram a experiência da efusão dos dons do Espírito Santo – o que logo chamaram «batismo no Espírito», recordando os primeiros tempos do cristianismo nos quais os apóstolos invocavam sua vinda –, junto à manifestação de alguns carismas. A vivência «carismática» do batismo no Espírito Santo é compartilhada atualmente por 600 milhões de cristãos no mundo inteiro, evangélicos de todas as denominações, ortodoxos e católicos – entre estes, uns 120 milhões. Essa realidade eclesial conta com os Serviços Internacionais da Renovação Carismática Católica («International Catholic Charismatic Renewal Services», ICCRS). Trata-se de organismo de Direito Pontifício reconhecido como tal em 1993, com sede no Palácio da Chancelaria Vaticana, em Roma. Mais informações em www.iccrs.org.

19 junho, 2006

Discurso de Bento XVI em Auschwitz


Tomar a palavra neste lugar de horror, de acúmulo de crimes contra Deus e contra o homem sem igual na história, é quase impossível e é particularmente difícil e oprimente para um cristão, para um Papa que provém da Alemanha. Num lugar como este faltam as palavras, no fundo pode permanecer apenas um silêncio aterrorizado um silêncio que é um grito interior a Deus: Senhor, por que silenciaste? Por que toleraste tudo isto? É nesta atitude de silêncio que nos inclinamos profundamente no nosso coração face à numerosa multidão de quantos sofreram e foram condenados à morte; todavia, este silêncio torna-se depois pedido em voz alta de perdão e de reconciliação, um grito ao Deus vivo para que jamais permita uma coisa semelhante. (o restante do discurso pode ser ascessado pelo link) - http://www.zenit.org/portuguese/

17 junho, 2006

CAMINHADA PELA VIDA

O Conselho Municipal de Entorpecentes de Porto Alegre – COMEN vem convidar você e sua entidade para participar da CAMINHADA PELA VIDA. O evento em referência tem por objetivo participar da Semana Gaúcha de Prevenção ao Uso de Drogas.


Data: 25.06.06
Hora: 9:00h concentração – 10:00h inicio da solenidade
Local: Monumento ao Expedicionário – Parque da Redenção / Poa

Existe a possibilidade de sua Entidade poder colocar uma barraca, mesa, cartazes, uso de camisetas, para que a comunidade de Porto Alegre tenha a oportunidade de conhecer o trabalho que esta sendo feito em nossa cidade, no sentido de: Prevenção – tratamento – ressocialização.

Melhores informações podem ser obtidas pelo telefone: 99940080 ou pelo email do COMEN: comen_poa@yahoo.com.br

Nossa mobilização fará com que possamos nos conhecer e tentarmos um diálogo com expressão e força.

Roberto Fanganito
Presidente do Conselho Municipal de Entorpecentes de Porto Alegre

14 junho, 2006

Canto Gregoriano continua sendo o canto oficial da liturgia romana

Entrevista com a pesquisadora e musicista Julieta Veja García
MÉXICO, D.F. terça-feira, 13 de junho de 2006 (ZENIT.org-El Observador).-
O canto gregoriano continua sendo o canto oficial da Igreja Católica de rito latino, recorda Julieta Veja García, licenciada em Filosofia e Letras --especialidade em História da Arte-- e doutora em Geografia e História dentro da área de Musicologia. É titulada profissional como professora de piano pelo Conservatório Superior de Música de Granada (Espanha) e diretora da «Schola Gregoriana llíberis» desde 1986. Suas linhas de investigação se centram no Canto Gregoriano: patrimônio, teoria e prática, e a música nos conventos de clausura e outros meios eclesiásticos.
O que é o «Canto Gregoriano»?
Julieta Vega García: É um canto milenar, patrimônio cultural da humanidade e continua sendo o canto oficial da liturgia romana, como recordou o próprio João Paulo II em 2003 em um Quirógrafo sobre a música sacra – por ocasião do centenário do Motu Proprio «Tra lê sollecitudini», em que recordava as normas do Vaticano II acerca da música litúrgica.
Por que se chama assim?
Julieta Vega García: Porque se atribui sua autoria ao Papa São Gregório Magno. Um dos pontos que mais chamam a atenção em seu fecundo pontificado é seu zelo pelo aperfeiçoamento da liturgia, alcançando grande importância seu impulso na organização definitiva do canto litúrgico, que se conhece sob o nome de canto gregoriano. Aos 35 anos, ele começou a dedicar-se ao serviço de Deus. A ele se deve a primeira grande reforma da Liturgia, de maneira especial do canto (daí o nome de canto gregoriano, que está na base da liturgia ocidental).
Quando surgiu o Canto Gregoriano?
Julieta Vega García: Sua origem está na salmodia judaica, mas as primeiras partituras que se conservam foram escritas no Renascimento Carolíngio, no final do século IX.
Qual é a relação entre o Canto Ambrosiano e o Canto Gregoriano?
Julieta Vega García: Antes da unificação que se produziu nos séculos IX-XI, cada região tinha suas próprias tradições: o Ambrosiano em Milão, o visigótico-mozárabe na Espanha, o velho romano, o galiciano... O gregoriano parece ser uma síntese entre galicano e velho romano. Em determinadas peças, há muita relação entre o Ambrosiano e o Gregoriano, mas o ambrosiano é um pouco mais ornamentado melodicamente.
Existe atualmente produção de Canto Gregoriano? Qual é a aceitação social que se lhe outorga?
Julieta Vega García: Realmente a produção (entendida como composição) é inexistente. Há boa aceitação social deste antigo repertório, tanto em concertos como em missas, conferências, assistência e cursos, compra de música gravada, entre outros tipos de consumo.

Igreja procura potenciar atenções despertadas pelo Mundial de Futebol

A Igreja Católica continua a acompanhar, um pouco por todo o mundo, a realização do Mundial de Futebol da Alemanha, que ontem se iniciou, promovendo iniciativas que destaquem o potencial positivo do desporto.“A Cristo pelo futebol” é o lema proposto pelo site da Conferência Episcopal do Chile, www.iglesia.cl, ao lançar uma seção especial com reflexões, testemunhos, documentos e sugestões para assistir ao Alemanha 2006 com os olhos da fé e viver este tempo de futebol em comunidade.
O testemunho de um Bispo treinador, palavras dos Papas sobre o futebol, reflexões de sacerdotes, professores, orientadores e jornalistas, são alguns dos conteúdos que oferece o especial de Igreja.cl, destacado pela agência romana Zenit.
Com o objetivo de apoiar a reflexão em paróquias, comunidades e colégios, o especial também inclui a “Oração do Mundial” e uma ficha para dedicar um encontro em grupo à reflexão deste tema.
“Para os católicos, o futebol pode ser uma maneira de encontro com o Senhor, de segui-lo e de caminhar rumo à santidade”, explicam os responsáveis por esta iniciativa. “No jogo, reconhecemos valores nobres como o trabalho em equipe, o jogo limpo, a solidariedade, a unidade e o companheirismo. Mas também descobrimos ameaças: uma desmedida exaltação de ídolos, a rivalidade, a mercantilização do desporto, a violência”, acrescenta.
João Paulo II definia o futebol como “uma forma de jogo, simples e complexa ao mesmo tempo, na qual as pessoas sentem alegria pelas extraordinárias possibilidades físicas, sociais e espirituais da vida humana”.
O Cardeal Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI, disse: “O fascínio pelo futebol consiste, essencialmente, em saber unir de forma convincente estes dois sentidos - ajudar o homem a autodisciplinar-se e ensiná-lo a colaborar com os outros dentro de uma equipe, mostrando-lhe como pode enfrentar os outros de forma nobre”.
Mais perto de nós, as Igrejas de Viena instalaram ecrãs gigantes para que os fiéis pudessem acompanhar a abertura do Mundial (Alemanha-Costa Rica e Polônia-Equador) na chamada "Longa noite das Igrejas". Esta foi uma iniciativa da arquidiocese de Viena e teve como finalidade atrair fiéis.
Assim como os museus, todos os locais religiosos da cidade estarão de portas abertas para os fiéis.
Bento XVI, por causa dos seus compromissos de trabalho, não pôde assistir nem à cerimônia de abertura nem ao jogo entre a Alemanha e a Costa Rica.

13 junho, 2006

Dia de Santo Antônio


Santo Antônio foi um grande pregador da Palavra de Deus, morreu aos 36 anos de idade e foi canonizado um ano após sua morte.Neste dia 13 de junho, celebramos sua festa com toda a Igreja que lhe deu o título "Doutor da Evangélico". Meditemos em algumas de suas frases que transmitem um pouco de sua espiritualidade e nos impulsionam a viver conforme seu testemunho:

"É viva a Palavra quando são as obras que falam."
"Quando te sorriem prosperidade mundana e prazeres, não te deixes encantar; não te apegues a eles; brandamente entram em nós, mas quando os temos dentro de nós, nos mordem como serpentes."
"Uma água turva e agitada não espelha a face de quem sobre ela se debruça. Se queres que a face de Cristo, que te protege, se espelhe em ti, sai do tumulto das coisas exteriores, seja tranqüila a tua alma."
"A paciência é o baluarte da alma, ela a fortifica e defende de toda perturbação."
"Ó meu Senhor Jesus, eu estou pronto a seguir-te mesmo no cárcere, mesmo até a morte, a imolar a minha vida por teu amor, porque sacrificaste a tua vida por nós."
"Ó Senhor, dá-me viver e morrer no pequeno ninho da pobreza e na fé dos teus Apóstolos e da tua Santa Igreja Católica."
"Neste lugar tenebroso, os santos brilham como as estrelas do firmamento. E como os calçados nos defendem os pés, assim os exemplos dos santos defendem as nossas almas tornando-nos capazes de esmagar as sugestões do demônio e as seduções do mundo."
"Quem não pode fazer grandes coisas, faça ao menos o que estiver na medida de suas forças; certamente não ficará sem recompensa"

12 junho, 2006

Retiro de MEDITAÇÃO CRISTÃ com Dom Laurence Freeman - OSB.

VICARIATO DA CULTURA DA ARQUIDIOCESE DE PORTO ALEGRE
PROMOVE:
Retiro de MEDITAÇÃO CRISTÃ com Dom Laurence Freeman, monge beneditino, diretor do Centro Mundial de Meditação Cristã, em Londres.
Data:10, 11 e 12 de novembro de 2006
Local: Convento Monte Alverne
Rua São Leopoldo Nº 584. São Leopoldo.R.S.

Exposição de arte sacra, e ícones bizantinos paralela ao retiro, nas capelas e dependências do convento.
Valor: R$ 150,00- pagamento em duas vezes - duas diárias completas em quarto individual e
transporte ida e volta POA, São Leopoldo.
Primeiro depósito 15 de agosto.---R$75,oo
Segundo depósito 15 de setembro- R$ 75,000
Conta do banco do Brasil Nº 30748-3 Agência: Nº 0661-0
Enviar comprovante de depósito por correio ou fax para:
Clarice – Fone/Fax ( 51) 32.28 31 23
Rua Lima e Silva 539/05
Cep: 90050-101
Porto Alegre- R.S.

08 junho, 2006

"Deixai-vos sempre guiar pelo Espírito (…). Se, porém, sois conduzidos pelo Espírito, então não estais sob o jugo da Lei." (Gl 5,16.18)

“Fostes chamados para a liberdade“. É o anúncio que Paulo de Tarso dirige aos cristãos das várias comunidades da Galácia. Um anúncio que faz lembrar as palavras de Jesus, quando ele disse que nos tornaria “verdadeiramente livres”. Livres do quê? Os cristãos da Galácia tinham ficado livres das prescrições legais da lei de Moisés. Essa libertação se estendeu depois a todos os cristãos. Mais ainda, nós ficamos livres do pecado e das suas conseqüências: os nossos medos, a busca desenfreada dos nossos interesses, os condicionamentos culturais, as convenções sociais… É por isso que somos livres quando observamos as normas de conduta social e religiosa do cristianismo; para nós, não pesam como imposições vindas de fora. Temos uma lei nova: “a lei de Cristo”, como a define Paulo. Ela está inscrita em nosso próprio coração, nasce no interior da pessoa renovada pelo amor de Cristo: uma “Lei de liberdade”. Uma lei que, ao mesmo tempo, nos dá a força para atuá-la. Somos livres porque guiados pelo Espírito de Jesus que vive em nós. Daí o convite:

"Deixai-vos sempre guiar pelo Espírito (…). Se, porém, sois conduzidos pelo Espírito, então não estais sob o jugo da Lei."
Neste período de Pentecostes nós revivemos o evento da descida do Espírito Santo sobre Maria e os discípulos reunidos no Cenáculo. Em forma de línguas de fogo, Ele derrama nos corações o amor de Deus. É esta a “nova lei”: o amor. O Espírito Santo é o Amor de Deus que, penetrando em nós, transforma o nosso coração, nele infunde o seu mesmo amor e ensina a agir no amor e por amor. É o amor que nos move, que nos sugere como responder às situações e às escolhas que somos chamados a fazer. É o amor que nos ensina a discernir: isso é bom, eu faço; não é bom, não faço. É o amor que nos impulsiona a agir procurando o bem do outro. Não somos guiados por algo externo, mas pelo princípio de vida nova que o Espírito Santo colocou dentro de nós. Forças, coração, mente, todas as nossas capacidades podem “deixar-se sempre guiar pelo Espírito”, porque são unificados pelo amor e postos à completa disposição do projeto de Deus para nós e para a sociedade. Somos livres para amar.

"Deixai-vos sempre guiar pelo Espírito (…). Se, porém, sois conduzidos pelo Espírito, então não estais sob o jugo da Lei."

“Se, porém, sois conduzidos…”. Existe sempre o perigo de que alguma coisa impeça o Espírito de conduzir plenamente a nossa mente, o nosso coração. Podemos resistir à sua voz e aos seus apelos a ponto de “entristecê-lo”, chegando até mesmo a “apagar” a sua presença em nós. Muitas vezes preferimos seguir os nossos desejos a seguir os dele, preferimos a nossa vontade à dele. Como, então, podemos nos deixar conduzir por essa voz que fala no nosso íntimo? Aonde ela nos leva? O próprio Paulo nos lembra, alguns versículos antes, que toda a nova lei de liberdade se resume neste único preceito: o amor do próximo. Em outras palavras, como Paulo sugere, ser livre significa fazer-se escravo dos outros, colocar-se a serviço uns dos outros. A voz interior (= o amor) nos impulsiona a nos interessarmos por aqueles que estão ao nosso lado, a escutar, a doar. Pode parecer estranho, mas todas as Palavras de Vida, no final, levam a amar. Não é uma interpretação forçada, é a lógica do Evangelho. Somente se estamos no amor, somos cristãos autênticos.

"Deixai-vos sempre guiar pelo Espírito (…). Se, porém, sois conduzidos pelo Espírito, então não estais sob o jugo da Lei."
Deixemos ao Espírito a liberdade de nos conduzir pelo caminho do amor. Poderíamos fazer esta oração: Tu és a luz, a alegria, a beleza. Tu arrebatas as almas, Tu inflamas os corações e inspiras pensamentos profundos e decididos de santidade, com propósitos individuais inesperados. Tu santificas. E sobretudo, ó Espírito Santo, tu que és tão discreto, embora impetuoso e arrebatador, que sopras qual leve brisa que poucos sabem escutar e sentir, olha a grosseria de nossa indelicadeza e faze de nós devotos teus. Que não se passe um dia sem te invocarmos, sem te agradecermos, sem te adorarmos, sem te amarmos, sem vivermos como assíduos discípulos teus.” Nós te pedimos essa graça.

Chiara Lubich

Bento XVI - "Os movimentos nascem da sede da verdadeira vida"

"Onde não mais escorre a verdadeira fonte da vida, onde somente se apropria da vida ao invés de doá-la _ disse o Santo Padre _ ali se é disposto a excluir a vida inerme ainda não nascida", "ali facilmente se acaba por refugiar-se na droga, na grande ilusão".
Multiformidade e unidade são inseparáveis _ ponderou Bento XVI numa passagem de sua homilia na vigília de Pentecostes. O Papa quis saudar todos os presentes, percorrendo de papamóvel toda a Via da Conciliação _ artéria principal que dá acesso à Praça São Pedro. "O Espírito, em seus dons multiformes, sopra onde quer" _ recordou o Pontífice.
"Ele quer a multiformidade de vocês, e quer vocês para o único corpo. Não nos tira a fadiga de aprender o modo de conduzir-nos reciprocamente. Tomem parte na edificação do único corpo!"
"Os movimentos _ prosseguiu o Pontífice _ nasceram justamente da sede da vida verdadeira; onde somente se apropria da vida ao invés de doá-la, ali está em perigo também a vida dos outros; ali se é disposto a excluir a vida inerme ainda não nascida, porque parece tirar espaço à própria vida. Se quisermos proteger a vida, devemos então, sobretudo, reencontrar a fonte da vida."
-"A verdadeira liberdade" não é fazer tudo aquilo que se quer _ explicou Bento XVI _ mas se demonstra na responsabilidade."
"Os Movimentos eclesiais querem e devem ser escolas dessa liberdade verdadeira. Desse modo, tão cheio de liberdades fictícias que destroem o ambiente e o homem, queremos, com a força do Espírito Santo, aprender juntos, a verdadeira liberdade; demonstrar aos outros com a vida, que somos livres e como é belo ser verdadeiramente livres na verdadeira liberdade dos filhos de Deus."
As palavras do Papa foram várias vezes interrompidas pelos aplausos e coros. Uma exuberância de alegria que caracterizou, com cantos e testemunhos, o longo encontro vespertino iniciado três horas antes da chegada de Bento XVI. (RL)

Bento XVI apela ao reconhecimento do primado do apóstolo Pedro


Mesmo pelos que não estão em plena comunhão
O primado da jurisdição do apóstolo Pedro está documentado no Novo Testamento, é “para todos os tempos”,
e por isso estende-se também aos seus sucessores e, deve ser reconhecido “no seu verdadeiro significado” pelos “irmãos que ainda não estão em plena comunhão conosco”, referiu hoje Bento XVI, ao continuar as catequeses de reflexão sobre a figura do apóstolo, a quem a primeira comunidade cristã e o colégio dos apóstolos reconhecia um primado, desejado pelo próprio Jesus.A partir de uma leitura atenta dos textos sagrados mostra-se “como a Igreja que nasce do memorial pascal celebrado na Eucaristia tenha no ministério confiado a Pedro um dos seus elementos constitutivos”.
Perante uma Praça de S. Pedro com cerca de 40 mil pessoas, Bento XVI voltou hoje a focar primado de Pedro destacando-o como “decisivo” na história da Igreja que atesta a “posição de autoridade” do “único apóstolo a quem Jesus mudou o nome, de Simão para Pedro. No Antigo Testamento a mudança de nome está normalmente associada “ao confiar de uma missão” e, a Pedro, Jesus pretendia confiar a sua Igreja. “Pedro será o fundamento rochoso sobre o qual se apoiará o edifício da Igreja; ele terá a chaves do Reino dos céus para abrir ou fechar a quem lhe parecer justo”, salientou Bento XVI.
Depois de dedicar as catequeses das audiências gerais dos passados dias 17 e 24 de Maio, o Papa voltou, assim, a sublinhar a figura do apóstolo, frisando, ainda, que “a vontade de Cristo atribuir a Pedro um especial relevo no interior do Colégio apostólico resulta de numerosos indícios”, e o próprio Pedro “está consciente desta posição particular”.

02 junho, 2006

Santa Missa de Pentecostes

“Vinde Espiríto Santo e Iluminai nossos caminhos”


Em anexo,
encaminhamos o convite para a
Missa de Pentecostes.
Data: 5 de junho
Horário: 18h30
Igreja Universitária Cristo Mestre

Centro de Pastoral e Solidariedade

Clique e leia mais!