30 dezembro, 2006

Feliz Natal e um próspero Ano Novo!


A Comunidade ArsDei deseja a todos os amigos internautas, nossos irmãos em Cristo um Natal rico da presença amorosa de Jesus Nosso Senhor, bem como um ano novo cheio de alegrias! A paz de Jesus a todos!

Mensagem do Papa no Natal: A humanidade pós-moderna busca um Salvador

CIDADE DO VATICANO, segunda-feira, 25 de dezembro de 2006 (ZENIT.org).- A humanidade das novas tecnologias da comunicação e das inovadoras promessas da genética «tem ainda mais necessidade de um Salvador», assegurou Bento XVI em sua mensagem de Natal.
«Do fundo desta humanidade satisfeita e desesperada, levanta-se um clamor aflitivo de ajuda», assegurou, falando desde o balcão central da fachada da basílica de São Pedro, no Vaticano. «Porque a sociedade em que vive tornou-se ainda mais complexa, e mais enganosas tornaram-se as ameaças para a sua integridade pessoal e moral», acrescentou ao dirigir-se a dezenas de milhares de peregrinos que enchiam a praça de São Pedro, em uma ensolarada manhã de inverno europeu. Após sua mensagem, o Papa felicitou o mundo pelo Natal em 62 idiomas, entre outro, o mongol, turco, árabe, hebraico, aramaico, urdu (Paquistão) e, por último, em latim. Começou sua tradicional mensagem, transmitida por 102 canais de televisão de 63 países, com uma pergunta provocante:
«Tem ainda algum valor e significado um "Salvador" para o homem do terceiro milênio?»
«Será ainda necessário um "Salvador" para o homem que alcançou a Lua e Marte, e se dispõe a conquistar o universo; para o homem que investiga indefinidamente os segredos da natureza e chega até decifrar os códigos maravilhosos do genoma humano?», questionou.
«Necessita de um Salvador o homem que inventou a comunicação interativa, que navega no oceano virtual da Internet e, graças às mais modernas tecnologias dos meios de comunicação, já fez da Terra, esta grande casa comum, uma pequena aldeia global?», acrescentou.
«Apresenta-se confiante e auto-suficiente artífice do próprio destino, fabricante entusiasta de indiscutíveis sucessos este homem do vigésimo primeiro século», assegurou. Agora, acrescentou, «parece, mas não é assim. Nesta época de abundância e de consumo desenfreado, ainda se morre de fome e de sede, de doença e de pobreza».
«Ainda existe quem é servo, explorado e ofendido na sua dignidade; quem é vítima do ódio racial e religioso, e é impedido, por intolerâncias e discriminações, por intromissões políticas e coerções físicas e morais, de professar livremente a própria fé.»
«Há quem vê o próprio corpo e dos seus seres queridos, especialmente crianças, destroçado pelo uso das armas, pelo terrorismo e por todo o tipo de violência numa época em que se invoca e proclama o progresso, a solidariedade e a paz para todos.»
«Que dizer daquele que, privado de esperança, é obrigado a deixar a própria casa e a pátria para encontrar noutra parte condições de vida dignas para o homem?», perguntou.
«Que fazer para ajudar quem é enganado pelos falsos profetas de felicidade, quem é frágil nas relações e incapaz de assumir responsabilidades estáveis para o próprio presente e para o futuro, encontra-se percorrendo o túnel da solidão e, com freqüência, termina escravo do álcool e da droga?»
«Que pensar de quem escolhe a morte pensando de exaltar a vida?», voltou a questionar. E o bispo de Roma respondeu: «é Natal».
«Hoje mesmo, "o nosso Salvador nasceu no mundo", porque sabe que precisamos d’Ele».
«Não obstante as numerosas formas de progresso, o ser humano permaneceu igual ao de sempre: uma liberdade dividida entre bem e mal, entre vida e morte. É precisamente ali, no seu íntimo, naquilo que a Bíblia chama de "coração", donde ele tem sempre necessidade de ser "salvo".»
«E, talvez, na época atual pós-moderna, tem ainda mais necessidade de um Salvador, porque a sociedade em que vive tornou-se ainda mais complexa, e mais enganosas tornaram-se as ameaças para a sua integridade pessoal e moral.»
«Quem pode defendê-lo senão Aquele que o ama, a ponto de sacrificar na cruz o seu Filho unigênito como Salvador do mundo?», perguntou.
«Cristo é o Salvador, também do homem de hoje --sublinhou--. Quem fará ressoar em cada canto da Terra, de modo credível, esta mensagem de esperança?»
«Quem se empenhará a fim de que seja reconhecido, tutelado e promovido o bem integral da pessoa humana, como condição da paz, respeitando cada homem e cada mulher na própria dignidade?»
«Quem ajudará a compreender que com boa vontade, sensatez e moderação é possível evitar que os contenciosos se agravem e, assim, levá-los a soluções justas?» «Deus se fez homem em Jesus Cristo», concluiu.
«É Ele quem traz para todos o amor do Pai celestial. É Ele o Salvador do mundo! Não temam, abri vosso coração, acolhei-O, para que o seu Reino de amor e de paz se torne herança comum de todos.»