29 abril, 2006

Santa Catarina de Sena


Hoje comemoramos Santa Catarina de Sena, precisamos prestar atenção para não fazermos confusão, pois temos pelo menos três santas com o mesmo nome e que merecem igual atenção, por terem histórias de vida belíssimas e uma legião de devotos por todo mundo.
Santa Catarina de Sena, nasceu en Sena no dia 25 de março do ano 1347, filha de um tintureiro e de mãe muito amorosa. Seus pais eram pobres e toda herança que deixaram para ela era uma educação rígida que valorizassem as virtudes do ser humano e a regesse para uma vida fiel a Deus. Era aplicada nos estudos e sempre preferia se isolar para rezar do que brincar com as outras crianças.
Aos 15 anos de idade, Catarina ingressou na Ordem Terceira de São Domingos. Viveu um amor apaixonado por Deus e pelo próximo. Encerrou-se em uma cela e durante muitos anos só se dirigiu a Deus e a seu confessor. Orava o dia inteiro e seu quarto se iluminava de uma estranha luz a cada vez que ela se entregava com fervor às suas orações. Abandonou sua cela somente em 1374, quando a peste se alastrou por toda a Europa e ela decidiu cuidar dos enfermose foi muito admirada e querida principalmente pelos italianos.
No ano 1376, quando grupos antipapas se organizaram nas cidades de Peruggia, Florença, Pisa e Toscânia decidiram se posicionar contra o papa São Gregorio XI, Santa Catarina decidiu seguir até Avinhão, cidade onde o papa se encontrava escondido, e apresenttar-se diante do mesmo para ajudá-lo. Regressou em 1378, indo direto para sua cela e continuar sua vida isolada.
Lutou ardorosamente pela restauração da paz politica. Embora analfabeta, ditava suas cartas endereçadas aos papas, aos reis e líderes, como também ao povo humilde. Deixou-nos o Diálogo sobre a Divina Providência, uma exposição clara de suas idéias teológicas e de sua mística, o que coloca Santa Catarina de Sena entre os Doutores da Igreja.
Santa Catarina de Sena morreu no dia 29 de abril do ano 1380, com 33 anos de idade.
Santa Catarina de Sena, rogai por nós.

28 abril, 2006

Sobre a leitura e o Evangelho de hoje

Um breve comentário sobre a liturgia de hoje:
Na leitura desta sexta-feira podemos notar dois aspectos interessantes. Primeiro o que fala o farizeu, Gamaliel, acerca das obras dos apóstolos. "Deixai-os! Se o seu projeto ou a sua obra provém de homens, por si mesma se destruirá, mas se provier de Deus, não podereis desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta contra o próprio Deus."
Quantas vezes, precipitadamente, julgamos e condenamos nossos irmãos? Nem sempre possuímos o discernimento adequado, outras vezes vamos na onda de outros que sem nenhum escrúpulo julgam e condenam. Tivemos, a não muito tempo, o incidente na mídia acerca da Opus Dei não foi? Não poderíamos ter feito como o farizeu? Deixai-os, se esta obra for de Deus permanecerá, se não for acabará. É simples, além de um profundo desprendimento há uma grande entrega a Deus e uma profunda confiança, de que, Ele própio garantirá o discernimento dos fatos. Essa passagem nos ensina a deixar Deus fazer parte do julgamento, nos ensina a deixar o Senhor agir por si mesmo. Nos diz que nem sempre temos razão e que as vezes devemos primeiro olhar, esperar, conhecer, então discernir. É a sábia prudência.
Eles saíram da sala do Grande Conselho, cheios de alegria, por terem sido achados dignos de sofrer afrontas pelo nome de Jesus.
Daqui tiramos o segundo aspecto interessante da leitura. Os apóstolos sentiram-se felizes por terem sofrido pelo nome de Jesus. A pergunta que podemos fazer a nós é a seguinte: O que me deixa feliz? Na fé, na caminhada espiritual, nos meus sofrimentos, no meu cotidiano, o que me deixa feliz? O que faço pelo nome de Jesus? A essas perguntas fica a resposta no coração.
O Evangelho de hoje é a famosa multiplicação dos pães. O milagre da partilha. Os apóstolos perceberam a limitação que havia em alimentar aquele povo, e o Senhor, após testar Filipe, realiza o grande milagre alimentando aquela multidão. Certamente não alimentou somente seus corpos mas também seus espíritos. No entanto quiseram eles, aquele povo, arrebatá-lo e proclamá-lo rei, Jesus percebendo este erro retira-se para o monte. Neste momento evidencia-se a missão de Jesus. Ele não era um profeta político que iria derrubar os romanos e estabelecer um reino israelita, mas o Deus Vivo que veio libertar o homem, não mais das escravidões como a do Egito, mas da escravidão do pecado. Um Deus que vem em socorro do homem mostrar-lhe o amor que sempre existiu em seu coração. A dificuldade do povo, inclusive dos apóstolos em entender a sua missão forçava Jesus a retirar-se em determinados momentos. Assim quando tomamos as rédias de nossa vida julgando, condenado por livre vontade, apegando-se as coisas do mundo, não percebemos quando as obras são de Deus e quando são as obras do homem, e acabamos obrigando Jesus a se retirar. Que esta semana possa ser uma semana de profunda oração e façamos como o Salmista que não quer retirar-se da presença de Deus e diz: Ao Senhor eu peço apenas uma coisa: habitar no santuário do Senhor.

Para ouvir!

Texto de Santo Afonso Maria de Ligório.

FONTE: Afonso Maria de Ligório,
SANTO, 1696-1787. "Uma estrada de salvação:
para quem quer progredir no amor de
Deus. Aparecida: Santuário, 2002.

27 abril, 2006

Por que um BLOG / Site?



Este Blog / Site existe porque:

"O que vos digo na escuridão, repito-o à luz do dia, e o que escutais em segredo, proclamai-o sobre os telhados" (Mt 10, 27).

25 abril, 2006


"A boa pintura aproxima-se de Deus e une-se a Ele... Não é mais que uma cópia das suas perfeições, uma sombra do seu pincel, sua música, sua melodia... Por isso não basta que o pintor seja um grande e hábil mestre do seu ofício. Penso ser mais importante a pureza e a santidade de sua vida, tanto quanto possível, a fim de que o Espírito Santo guie seus pensamentos."

Michelangelo Buonarroti - 1541 - com 66 anos

24 abril, 2006

Salmo 138 (Heb.. 137).

23 abril, 2006

Contemplação!

“O Homem não deve se contentar em simplesmente olhar as coisas, e, sim, procurar descobrir e compreender o que há nelas”. (Aldo Locatelli)

LOCATELLI, Aldo (1915, Itália - 1962, Pôrto Alegre, RS)

(FONTE: Imagem disponível em:
<
http://www.museus.art.br/autoretratos/locatelli.htm>. Acesso em: 23 abr. 2006.).

OITAVA DA PÁSCOA: Máximas e sentenças

Durante essa Oitava da Páscoa, uma semana que comemoramos e vivemos como se fosse um único e grande dia, muitas foram as “pérolas” publicadas nesse Blog / Site. Na seção “Comentário ao Evangelho do Dia”. Os escritos destilaram a graça de Deus!
Iniciando com São Máximo de Turim, passando por São Gregório Magno, Santo Agostinho, Cardeal John Newman, João Paulo II e terminando com Paulo VI, os comentários contiveram, todos, mensagens que merecem profunda reflexão de nossa parte.
Faz-se, aqui, uma rápida recapitulação, destacando-se algumas passagens que nos pareceram mais importantes e dignas de nota:
  • “todo o que nasceu de Deus vence o mundo. E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.” (Jô. 20, 19 4);

Papa Paulo VI

  • “Ele faz de nós sua morada [...] Com Ele, o coração do homem é habitado pelo Pai e pelo Filho. Nessa habitação, o Espírito Santo suscita uma prece de amor filial, que brota do mais fundo da alma e se exprime no louvor, nas acções de graças, na reparação e na súplica.” (Paulo VI, “Exortação apostólica Gaudete in Domino”, sobre a alegria cristã);

  • “Aqui em baixo, a alegria espiritual será sempre acompanhada [...] da dolorosa [...] choros e lamentações, enquanto o mundo ostenta uma satisfação perversa. Mas a tristeza dos discípulos que é segundo Deus, e não segundo o mundo, em breve será transformada numa alegria espiritual que ninguém poderá tirar-lhes” (Jo 16, 20-22). (Paulo VI, “Exortação apostólica Gaudete in Domino”, sobre a alegria cristã);

Ler na íntegra

Papa Jão Paulo II

  • “Sigamos em frente, com esperança! [...] abre-se um novo […] oceano onde aventurar-se com a ajuda de Cristo.” (João Paulo II, “Carta Apostólica Novo Millennio ineunte”, § 58);

  • “O Filho de Deus, que encarnou há dois mil anos por amor do homem, continua também hoje em acção: devemos possuir um olhar perspicaz para a contemplar, e sobretudo um coração grande para nos tornarmos instrumentos dela.” (João Paulo II, “Carta Apostólica Novo Millennio ineunte”, § 58);

  • “As sendas, por onde caminha cada um de nós [...] são muitas, mas não há distância entre aqueles que estão intimamente ligados pela única comunhão, a comunhão que cada dia é alimentada à mesa do Pão eucarístico e da Palavra de vida. Cada domingo, Cristo ressuscitado marca encontro connosco no Cenáculo, onde, na tarde do ‘primeiro dia depois do sábado’ (Jo 20,19), apareceu aos seus ‘soprando’ sobre eles o dom vivificante do Espírito e iniciando-os na grande aventura da evangelização.” (João Paulo II, “Carta Apostólica Novo Millennio ineunte”, § 58);

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Cardeal John Henry Newman

  • “Só lentamente nos apercebemos desta grande e sublime verdade: Cristo continua, de alguma maneira, a caminhar no meio de nós” (Cardeal John Henry Newman, “PPS vol. 8, n°2.”);

  • “Nós não compreendemos que este chamamento de Cristo tem lugar todos os dias, hoje como outrora.” (Cardeal John Henry Newman, “PPS vol. 8, n°2.”);

  • “não cremos que, hoje, se nos aplique, não procuramos detectá-lo a nosso respeito. Deixámos de ter olhos para ver o Mestre” (Cardeal John Henry Newman, “PPS vol. 8, n°2.”);

  • “de vez em quando […] homens que vivem uma vida de crentes se apercebem de verdades que ainda não tinham visto, ou para as quais nunca lhes tinham chamado a atenção. E, de repente, elas apresentam-se [...] como um apelo irresistível.” (Cardeal John Henry Newman, “PPS vol. 8, n°2.”);

  • “trata-se de verdades que […] assumem o valor de preceitos, e que exigem obediência. É desta maneira, ou ainda de outras, que Cristo hoje nos chama.” (Cardeal John Henry Newman, “PPS vol. 8, n°2.”);

  • “Ele age por intermédio das nossas faculdades naturais e por meio das próprias circunstâncias da vida.” (Cardeal John Henry Newman, “PPS vol. 8, n°2.”);

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Santo Agostinho

  • “quando é que o Senhor se deu a conhecer? Na fração do pão.” (Santo Agostinho, “Sermão 235”);

  • “ele só quis ser reconhecido nessa altura [...] causa de nós, nós que não o veríamos em sua carne, mas que no entanto comeríamos a sua carne.” (Santo Agostinho, “Sermão 235”);

  • “Então, tu que acreditas nele, quem quer que sejas, tu, que não é em vão que te chamas cristão, que não entras na igreja por acaso, que escutas a palavra de Deus com temor e esperança, para ti, a fracção do pão será uma consolação.” (Santo Agostinho, “Sermão 235”);

  • “A ausência do Senhor não é uma verdadeira ausência. Tem fé, e ele está contigo, ainda que não o vejas.” (Santo Agostinho, “Sermão 235”);

  • “Quando o Senhor começou a falar [...] os discípulos ainda não tinham fé.” (Santo Agostinho, “Sermão 235”);

  • “Eram mortos que caminhavam com um vivo; caminhavam, mortos, com a vida. A vida caminhava com eles, mas em seus corações, a vida ainda não tinha sido renovada.” (Santo Agostinho, “Sermão 235”);

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São Gregório Magno

  • “Maria, em lágrimas, inclina-se e olha para dentro do túmulo.” (S. Gregório Magno , “Homila 25”);

  • “já tinha todavia constatado que estava vazio [...] Porque se inclina então ainda? [...] Porque o amor não se contenta com um único olhar; o amor é uma conquista sempre mais ardente. Ela já O procurou, mas em vão; obstina-se e acaba por descobrir...” (S. Gregório Magno , “Homila 25”);

  • “E nós, quando é que [...] procuraremos o Amado?” (S. Gregório Magno , “Homila 25”);

  • “Procuremos de todo o coração. Procuremos nas ruas e nas praças, ou seja nas passagens escarpadas da vida ou nos caminhos espaçosos; abramos os olhos, procuremos aí os passos do nosso Bem-Amado...” (S. Gregório Magno , “Homila 25”);

Ler na íntegra

São Máximo de Turim

  • “Voltando-se, o Senhor fixa o olhar em Pedro. E Pedro, tomando consciência do que acaba de dizer, arrepende-se e chora...: funde em lágrimas e permanece mudo... (Lc 22,61-61) Sim, as lágrimas são orações mudas; merecem o perdão sem o reclamar; obtêm misericórdia sem defender a sua causa... As palavras podem não conseguir exprimir uma oração, as lágrimas nunca; as lágrimas exprimem sempre o que sentimos” (S. Máximo de Turim, “Sermão 76”);

  • “Antes de derramar lágrimas, era um traidor; tendo derramado lágrimas, foi escolhido como pastor” (S. Máximo de Turim, “Sermão 76”);

Ler na íntegra

São Leão Magno

  • “Da fraqueza da cruz, os crentes recebem a força; do seu opróbrio, a glória; da tua morte, a vida.” (S. Leão Magno, “8ª homilia sobre a Paixão”).

Ler na íntegra

Todas essas máximas, ou ainda, sentenças extraídas dos Santos padres e papas nos remete, necessariamente, a uma conclusão: a Fé!

É a Fé que deve nos sustentar. Por isso devemos sempre dizer e pedir em oração: "Senhor, eu creio, mas aumenta a minha Fé".

Donarte (Grupo / Cominidade Ars Dei)

19 abril, 2006


4ª-FEIRA NA OITAVA DA PÁSCOA.


1º aniversário da eleição do Santo Padre, Papa BENTO XVI, como Pastor Supremo da Santa Igreja.



Mensagem urbi et orbi de sua santidade BENTO XVI, PÁSCOA 2006


Queridos irmãos e irmãs!


Christus resurrexit!– Cristo ressuscitou


A grande Vigília desta noite fez-nos reviver o acontecimento decisivo e sempre actual da Ressurreição, mistério central da fé cristã. Círios pascais sem conta foram acesos nas igrejas para simbolizar a luz de Cristo que iluminou e ilumina a humanidade, vencendo para sempre as trevas do pecado e do mal. E, no dia de hoje, ressoam fortes as palavras que deixaram estupefactas as mulheres que, na manhã do primeiro dia depois do sábado, tinham ido ao sepulcro, onde o corpo de Cristo, descido às pressas da cruz, fora depositado. Tristes e desoladas pela perda do seu Mestre, tinham encontrado a grande pedra rolada para o lado e, entrando, viram que o seu corpo já não estava lá. Enquanto ali se encontravam incertas e desorientadas, dois homens com vestes resplandecentes surpreenderam-nas dizendo: «Por que motivo procurais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui; ressuscitou!» (Lc 24, 5-6). «Non est hic, sed resurrexit» (Lc 24, 6). Desde aquela manhã, tais palavras não cessam de ressoar pelo universo como um anúncio de alegria que atravessa os séculos imutável e simultaneamente cheio de infinitas e sempre novas ressonâncias.


«Não está aqui; ressuscitou». Os mensageiros celestes comunicam, antes de mais nada: Jesus «não está aqui»; não ficou no sepulcro o Filho de Deus, porque não podia continuar prisioneiro da morte (cf. Act 2, 24) e o túmulo não podia reter «o Vivente» (Ap 1, 18), que é a própria fonte da vida. Tal como Jonas esteve no ventre do peixe, assim Cristo crucificado permaneceu engolido no coração da terra (cf. Mt 12, 40) pelo transcorrer de um sábado. Foi verdadeiramente «um dia solene aquele sábado», como escreve o evangelista João (19, 31): o mais solene da história, porque nele o «Senhor do sábado» (Mt 12, 8) levou a termo a obra da criação (cf. Gn 2, 1-4a), elevando o homem e o universo inteiro à liberdade da glória dos filhos de Deus (cf. Rm 8, 21). Cumprida esta obra extraordinária, o corpo inanimado foi atravessado pelo sopro vital de Deus e, rompidas as margens do sepulcro, ressuscitou glorioso. Por isso, os anjos proclamam: «não está aqui», não pode estar mais no túmulo. Peregrinou na terra dos homens, terminou o seu caminho no túmulo como todos, mas venceu a morte e de modo absolutamente novo, por um acto de puro amor, abriu a terra e escancarou-a para o Céu.


A sua ressurreição, graças ao Baptismo que a Ele nos «incorpora», torna-se a nossa ressurreição. Tinha-o predito o profeta Ezequiel: «Eis que abrirei as vossas sepulturas e vos farei sair delas, ó meu povo, e vos reconduzirei ao país de Israel» (Ez 37, 12). Estas palavras proféticas assumem um valor singular no dia de Páscoa, porque hoje se cumpre a promessa do Criador; hoje, mesmo nesta nossa época caracterizada pela ansiedade e a incerteza, revivemos o acontecimento da ressurreição, que mudou a expressão da nossa vida, mudou a história da humanidade. Aguardam a esperança de Cristo ressuscitado, às vezes mesmo inconscientemente, os que ainda estão oprimidos pelos laços de amargura e de morte.


Em particular, que o Espírito do Ressuscitado leve alívio e segurança na África às populações do Darfur, que se encontram numa dramática situação humanitária já insustentável; às da região dos Grandes Lagos, onde muitas chagas ainda não estão curadas; aos povos do Corno de África, da Costa do Marfim, do Uganda, do Zimbábue e doutras nações que anseiam pela reconciliação, pela justiça e pelo progresso. No Iraque, sobre a trágica violência, que impiedosamente continua a ceifar vítimas, prevaleça finalmente a paz. E paz desejo vivamente também para os que estão envolvidos no conflito da Terra Santa, convidando a todos a um diálogo paciente e perseverante que remova os obstáculos antigos e novos. A comunidade internacional, que reafirma o justo direito de Israel a existir em paz, ajude o povo palestinense a superar as condições precárias em que se encontra, avançando para a constituição dum verdadeiro e próprio Estado. O Espírito do Ressuscitado suscite um renovado dinamismo no empenho dos países da América Latina, para que sejam melhoradas as condições de vida de milhões de cidadãos, eliminada a nefasta praga dos raptos de pessoas e consolidadas as instituições democráticas, em espírito de concórdia e de solidariedade real. Relativamente às crises internacionais ligadas ao nuclear, chegue-se a um acordo honroso para todos através de negociações sérias e leais, e reforce-se nos responsáveis das nações e das organizações internacionais a vontade de realizar uma pacífica convivência entre etnias, culturas e religiões, que afaste a ameaça do terrorismo. É este o caminho da paz para bem da humanidade inteira.


O Senhor ressuscitado faça-se presente em todo lugar com a sua força de vida, de paz e de liberdade. Hoje, a todos são dirigidas as palavras com as quais na manhã da Páscoa o Anjo tranquilizou os corações amedrontados das mulheres: «Não tenhais medo! ... Não está aqui; ressuscitou» (Mt 28,5-6). Jesus ressuscitou e concede-nos a paz. Ele mesmo é a paz. Por isso, vigorosamente a Igreja repete: «Cristo ressuscitou - Christós anésti». Que a humanidade do terceiro milénio não tenha medo de abrir-Lhe o coração! O seu Evangelho sacia plenamente a sede de paz e de felicidade que habita em todo o coração humano. Agora Cristo está vivo e caminha connosco. Um mistério imenso de amor!


Christus resurrexit, quia Deus caritas est! Alleluia!
Mensagem urbi et orbi de sua santidade BENTO XVI, PÁSCOA 2006.
(FONTE: Disponível em: <http://evangelhoquotidiano.org/>. Acesso em:
19 abr. 2006.).

17 abril, 2006

A respeito do respeito

Gostaria de postar algo de minhas palavras hoje. Todos estão acompanhando pela mídia a chegada do filme o "Código da Vinci" no Brasil (poucos dias para a estréia, anuncia alguns sites), e observando alguns acontecimentos ao redor de nosso mundo comecei a questionar certas coisas.
Primeiro, se repararmos bem, veremos que acontece hoje um verdadeiro ataque contínuo a Nosso Senhor Jesus Cristo. Símbolos cristãos sendo tirados das escolas e órgãos públicos, estilistas internacionais lançando modas antí-cristãs assumidamente, distorções a respeito da verdadeira história de Jesus, especulações com base em escritos encontrados recentemente, enfim, uma avalanche de agressões aos católicos, aos cristãos. E o que mais me impressiona (entristece), é o desleixo deste povo. Sim, não vejo reação. Reparem a revolta e a indignação dos mulçumanos quando charges de seu profeta foram publicadas. Não agiram corretamente quanto a violência das manifestações, mas tal revolta demonstra, em parte, o zelo que tal povo possui por sua fé. No nosso caso (cristãos), me parece que há certo conformismo com as banalizações e com a falta de respeito. Acredito que devemos começar, logo, a nos posicionar em relação a estas coisas. Logo o filme "Código da Vinci", estará nos cinemas. Serão os católicos que irão encher os bolsos dos produtores dessa vergonha!? Muitos sites estão convidando os católicos a não irem ao cinema. Me parece uma forma mais civilizada de demonstrar a insatisfação com o modo como tratam nossa fé. (com certeza é melhor do que quebrar as coisas por aí). Largo a discussão no Blog/site, não fiquem esperando que alguém faça algo por sua fé, defenda-a você mesmo!

13 abril, 2006

Curso de Extensão em Catequese - PUCRS.

O Centro de Pastoral e Solidariedade, a Faculdade de Teologia da PUCRS e a Província Marista do Rio Grande do Sul estão promovendo o Curso de Extensão em Catequese – Formação para Catequistas. O propósito é assessorar e capacitar evangelizadores por meio da formação e atualização de questões referentes à contemporaneidade, fé, teologia e espiritualidade. Nesse sentido, pedimos o seu apoio na divulgação do curso em suas comunidades, escolas, paróquias, casas de formação...

Confira a Programação:

Data: 27 de abril
Tema: Sacramentos
Assessor: P. Pedro Alberto Kunrath

Data: 04 de maio
Tema: Bíblia e Catequese
Assessor: P. Ramiro Mincatto
Data: 11 de maio
Tema: Mariologia
Assessor: Ir. Valdícer Fachi
Data: 18 de maio
Tema: Igreja de Cristo
Assessor: P. Érico Hammes
Data: 25 de maio
Tema: Documentos da Igreja
Assessor: Ir. Édison
Hüttner
Data: 1º de junho
Tema: Psicologia Religiosa
Assessores: Ir. Marcelo De
Bastiani
Data: 08 de junho
Tema: Espiritualidade
Assessor: Ir. Solimar dos Santos
Amaro
Data: 22 de junho
Tema: Liturgia
Assessor: Fr. Luis Carlos Susin
Data: 29 de junho
Tema: Evangelização e Catequese
Assessor: P. Leomar
Brustolin
Data: 06 de julho
Tema: Sacramentos de Iniciação Cristã
Assessor: P. Pedro
Alberto Kunrath
Data: 13 de julho
Tema: Metodologia Catequética
Assessor: ASDEPAS

O curso ocorrerá às quintas-feiras, de 27 de abril a 14 de julho de 2006, das 19h30min às 22h30min.
Carga Horária: 44 horas/aula
Prédio 40 - PUCRS

Público-Alvo
- Catequistas da Arquidiocese de Porto Alegre
- Agentes de pastoral
- Professores de ensino religioso
- Formandos de institutos religiosos
- Interessados em geral
Coordenação
Dr. Ir. Édison Huttner ( Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS)
Equipe Organizadora
- Alexander Goulart (Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS)
- P. Pedro Alberto Kunrath (Faculdade de Teologia da PUCRS)
- Ir. Dionísio Rodrigues (Assessoria de Pastoral da Província Marista do Rio Grande do Sul)
Apoio
Arquidiocese de Porto Alegre – Vicariato da Cultura – Setor de Catequese
Realização:
PUCRS
Promoção:
Centro de Pastoral e Solidariedade da PUCRS
Faculdade de Teologia da PUCRS
Pró-Reitoria de Extensão da PUCRS
Asdepas - Província Maristas do Rio Grande do Sul
Investimento:
R$20,00
Informações e Inscrições:
Pró-Reitoria de Extensão da PUCRS
Av. Ipiranga, 6681
Prédio 40 / Sala 201
Fone: 3320 3680
E-mail: proex@pucrs.br

12 abril, 2006

Bento XVI convida católicos a fazer da Páscoa uma festa de vida



O Papa Bento XVI desafiou hoje os católicos de todo o mundo a fazer da Páscoa uma festa de vida, comprometendo-se ''com mais coragem na construção dum mundo justo''.
O Papa falou perante 40 mil peregrinos, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral desta semana, com reflexão centrada no Tríduo Pascal.
Perante um mundo em que continuam a ser visíveis as ''divisões, os dramas da injustiça, do ódio, da violência e da impossibilidade de reconciliação com perdão sincero'', o Papa espera que os católicos dêem um testemunho de fé, mostrando que ''o mal não tem a última palavra'', porque Cristo ressuscitou.
Nos próximos dias, os fiéis devem manifestar ''um desejo mais vivo de seguir Jesus e servi-lo, sabendo que ele nos amou ao ponto de dar a vida por nós''.
Para preparar o Tríduo Pascal, o Santo Padre convidou os católicos a procurarem ''a reconciliação com Cristo, para saborear mais intensamente a alegria que Ele nos comunica com a sua ressurreição''.'
'O seu perdão, que é dado no sacramento da Penitência, é fonte de paz e torna-nos apóstolos de paz”, explicou.

08 abril, 2006

O «Evangelho de Judas»

Entrevista com o padre Thomas Williams, decano de teologia
Esclarecimentos acerca das divulgações da imprensa.

04 abril, 2006

Oração

Não deixe de rezar hoje utilizando-se da Santa Palavra!

"Aquele que verdadeiramente venera a Paixão do Senhor deve olhar de tal forma Jesus crucificado com os olhos do coração que consiga reconhecer a sua própria carne na dEle..." Leia+
Palavras de São Leão Magno

03 abril, 2006

Igreja e Estado:

Uma questão que sempre assalta os católicos é a da “Igreja X Estado”. Muitos pensam que os dois nunca deveriam ter se separado, já outros defendem a idéia de que Igreja – dimensão espiritual – nada tem a ver com Estado – dimensão temporal –.
Esta discussão já gerou uma série de problemas, e, continua hoje entre nós.
A respeito deste assunto, sugerimos a leitura do artigo “Igreja-Estado: união ou separação?” que Wilson Gabriel da Silva elaborou para a revista “Catolicismo”.

Observação: Nossa sugestão de leitura não significa que o Grupo Católico Apostólico Romano Ars Dei concorde necessariamente com tudo o que está escrito no artigo proposto. A sugestão de leitura só é feita para que se “alargue” a visão sobre o assunto.

Clique aqui para ler o artigo.


(FONTE DA MATÉRIA SUGERIDA: Disponível em: www.catolicismo.com.br>. Acesso em: 03 abr. 2006.).


Para salvar uma alma surpreendida em adultério e acusada pelos demónios, rebaixa-se a escrever com o dedo na terra... Leia+

02 abril, 2006

João Paulo II

Contigo para sempre!

“João Paulo II é um homem muito especial para um mundo muito especial. É o Papa de Fátima…o Papa é um místico. Ama a Cristo” Jim Caviezel, ator que interpretou Jesus no filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson


“A grande novidade que o Papa difundiu, fundada na Escritura e sugerida pelo Concílio Vaticano II, é uma nova autoconsciência da Igreja. Faz sentir a qualquer mulher coração da humanidade”
Chiara Lubich, fundadora dos Focolares


"A personalidade deste homem de Deus, unida a sua bondade, a seu carisma, a seu sorriso, conquistaram inclusive os não crentes. ouvi um jovem japonês (não crente) sussurrar a respeito dele: 'Que grande homem!' ".
Shusaku Endo, controvertido escritor japonês, Prêmio Nobel da Literatura.

Uma Homenagem da comunidade ARSDEI a João Paulo II, o Grande!


"Ser cristão é, antes de mais e sempre, arrancar-se ao egoísmo que vive exclusivamente para si, para se entrar numa..."
Leia+

¨Precavei-vos cuidadosamente de qualquer cupidez, pois mesmo na abundância
avida do homem não é assegurada por seus bens¨ Lc 12,15



Santo de hoje, Leia+

01 abril, 2006

Um Ano de falecimento do Papa João Paulo II

No dia 2 de abril completa um ano em que nosso admirável papa partiu para a vida eterna. Que o Senhor o guarde!

Oração para a beatificação do papa João Paulo II - aprovada pelo Vaticano.
Ó Trindade Santa, Nós vos agradecemos por ter dado à Igreja o papa João Paulo II e por ter feito resplandecer nele a ternura da vossa Paternidade, a glória da cruz de Cristo e o esplendor do Espírito de amor. Confiado totalmente na vossa infinita misericórdia e na materna intercessão de Maria, ele foi para nós uma imagem viva de Jesus Bom Pastor, indicando-nos a santidade como a mais alta medida da vida cristã ordinária, caminho para alcançar a comunhão eterna convosco. Segundo a vossa vontade, concedei-nos, por sua intercessão, a graça que imploramos, na esperança de que ele seja logo inscrito no número dos vossos santos. Amém.

Liturgia das Horas


A Paulus está editando a Liturgia das Horas numa versão semelhante a Liturgia Diária.


¨Liturgia Diária das Horas¨ é o mais novo periódico mensal lançado pela editora. Oferece a todas as pessoas que desejarem a oportunidade de participar dos principais momentos de oração na Igreja: Oração da Manhã (Laudes) e Oração da Tarde (Vésperas). Com esse periódico é também possível recitar diariamente os Hinos, Salmos, Cânticos, Leituras, Preces e Orações, louvando e meditando a Palavra de Deus em união com milhões de cristãos em todo o mundo. Agora ficou mais acessível a participação nesta oração tão querida pela Igreja. Em Porto Alegre a livraria se localiza na rua Dr. José Montaury, 155 (Centro).