![[PLAY]](http://photos1.blogger.com/blogger/2127/1324/1600/play_button.jpg)
Sobre a Universidade.
Caros (as) Amigos (as)
Enviamos a vocês um discurso do Irmão Benito Arbués Rubiol proferido aos Dirigentes da PUCRS em 8 de agosto de 2000. Na época, Ir. Benito era Superior Geral do Instituto Marista. Trata-se de um texto que permanece atual e nos ajuda a refletir sobre a Universidade.
“Tomo a liberdade de falar-lhes em espanhol porque sei que vocês o acompanham, o entendem muito bem. E meu português não é para falar numa universidade desta qualidade e desta categoria. Esta Universidade, e toda universidade, se propõe a formar pessoas capacitadas para serem líderes sociais em todos os campos. É o que Marcelino Champagnat chamava de “bons cristãos e virtuosos cidadãos.” Mas a PUC tem uma segunda responsabilidade: a de formar lideranças capazes e bem preparadas para o Brasil. Entretanto, só isso é insuficiente. Precisa acrescentar uma dimensão humana com valores integrais, onde não pode faltar o sentido religioso, a transcendência. Eu lhes diria mais: deve formar bons cristãos, respeitando sempre um pluralismo de consciências das pessoas que hoje acorrem às nossas Universidades. Deve oferecer-lhes oportunidade para perceberem o sentido e fazerem a experiência do transcendente.
O mundo está precisando de políticos honrados! E está precisando de intelectuais, artistas, literatos, cientistas, psicólogos, médicos... honrados! Está precisando de profissionais que transmitam o sentido da vida, com uma dimensão de esperança. E são esses profissionais que estão influenciando e orientando hoje a sociedade, e que, nos próximos anos, irão orientar a sociedade brasileira.
Médicos, as universidades podem formar! Entretanto, médicos que respeitem a dignidade da pessoa, esta é tarefa indispensável de algumas Universidades, como é o caso da PUC! Lamentavelmente, em algumas sociedades, para ser intelectual, parece que é preciso ser agnóstico, como se o fato de ser crente, de ter fé rebaixasse a qualidade de um médico, de um advogado, de um profissional competente.
As Universidades podem formar profissionais tecnocratas mas sem coração e sem alma. E em primeiro lugar, cabe a vocês a preocupação em transmitir este coração e esta alma aos alunos. Ajudá-los a conseguirem competência profissional; e, ao mesmo tempo, conseguirem um verdadeiro humanismo comprometido com a vida. O Brasil, como todos os países, está precisando de homens e mulheres que amem muito o seu país, mas que sejam competentes e que sejam honrados.
Pelo pouco que escutei, ser universitário no Brasil é um privilégio concedido a uma minoria insignificante da juventude. É gozar de um privilégio que, de alguma maneira, deveria reverter à sociedade. Ou estamos preparando intelectuais e profissionais para uma competição, às vezes desleal, em seu próprio proveito, sem perceberem que conseqüências têm este proveito pessoal?
Se fosse somente por um salário, vocês poderiam estar atuando em outras instituições. Se estão aqui é porque crêem em outros valores que não só o salário. Certamente estão aqui porque comungam com a linha profissional e humana assumida por esta Universidade. E isto supõe de todos, professores, funcionários e equipe diretiva, uma dedicação, um profissionalismo, um sentido muito humano da vida, um humanismo profundo. E a Universidade não terá alma, não terá coração sem vocês, responsáveis por transmitir este sentido de humanismo, de honrados cidadãos e competentes profissionais.
Que o Senhor os acompanhe e que a Virgem os ajude nesta bela tarefa de profissionais de uma educação verdadeiramente humana e que procura formar uma consciência social nos jovens, grande razão desta Universidade.”
Fonte: Plano de Pastoral da PUCRS 2001-2004.
Enviamos a vocês um discurso do Irmão Benito Arbués Rubiol proferido aos Dirigentes da PUCRS em 8 de agosto de 2000. Na época, Ir. Benito era Superior Geral do Instituto Marista. Trata-se de um texto que permanece atual e nos ajuda a refletir sobre a Universidade.
“Tomo a liberdade de falar-lhes em espanhol porque sei que vocês o acompanham, o entendem muito bem. E meu português não é para falar numa universidade desta qualidade e desta categoria. Esta Universidade, e toda universidade, se propõe a formar pessoas capacitadas para serem líderes sociais em todos os campos. É o que Marcelino Champagnat chamava de “bons cristãos e virtuosos cidadãos.” Mas a PUC tem uma segunda responsabilidade: a de formar lideranças capazes e bem preparadas para o Brasil. Entretanto, só isso é insuficiente. Precisa acrescentar uma dimensão humana com valores integrais, onde não pode faltar o sentido religioso, a transcendência. Eu lhes diria mais: deve formar bons cristãos, respeitando sempre um pluralismo de consciências das pessoas que hoje acorrem às nossas Universidades. Deve oferecer-lhes oportunidade para perceberem o sentido e fazerem a experiência do transcendente.
O mundo está precisando de políticos honrados! E está precisando de intelectuais, artistas, literatos, cientistas, psicólogos, médicos... honrados! Está precisando de profissionais que transmitam o sentido da vida, com uma dimensão de esperança. E são esses profissionais que estão influenciando e orientando hoje a sociedade, e que, nos próximos anos, irão orientar a sociedade brasileira.
Médicos, as universidades podem formar! Entretanto, médicos que respeitem a dignidade da pessoa, esta é tarefa indispensável de algumas Universidades, como é o caso da PUC! Lamentavelmente, em algumas sociedades, para ser intelectual, parece que é preciso ser agnóstico, como se o fato de ser crente, de ter fé rebaixasse a qualidade de um médico, de um advogado, de um profissional competente.
As Universidades podem formar profissionais tecnocratas mas sem coração e sem alma. E em primeiro lugar, cabe a vocês a preocupação em transmitir este coração e esta alma aos alunos. Ajudá-los a conseguirem competência profissional; e, ao mesmo tempo, conseguirem um verdadeiro humanismo comprometido com a vida. O Brasil, como todos os países, está precisando de homens e mulheres que amem muito o seu país, mas que sejam competentes e que sejam honrados.
Pelo pouco que escutei, ser universitário no Brasil é um privilégio concedido a uma minoria insignificante da juventude. É gozar de um privilégio que, de alguma maneira, deveria reverter à sociedade. Ou estamos preparando intelectuais e profissionais para uma competição, às vezes desleal, em seu próprio proveito, sem perceberem que conseqüências têm este proveito pessoal?
Se fosse somente por um salário, vocês poderiam estar atuando em outras instituições. Se estão aqui é porque crêem em outros valores que não só o salário. Certamente estão aqui porque comungam com a linha profissional e humana assumida por esta Universidade. E isto supõe de todos, professores, funcionários e equipe diretiva, uma dedicação, um profissionalismo, um sentido muito humano da vida, um humanismo profundo. E a Universidade não terá alma, não terá coração sem vocês, responsáveis por transmitir este sentido de humanismo, de honrados cidadãos e competentes profissionais.
Que o Senhor os acompanhe e que a Virgem os ajude nesta bela tarefa de profissionais de uma educação verdadeiramente humana e que procura formar uma consciência social nos jovens, grande razão desta Universidade.”
Fonte: Plano de Pastoral da PUCRS 2001-2004.
posted by Comunidade ARS DEI @ 8:33 AM
0 comments
