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A VOZ DO PASTOR, DOM DADEUS GRINGS
O ser não é só uno, verdadeiro e bom, mas também belo. A natureza criada é o reflexo da beleza de Deus. Trata-se de uma festa, que nos convida à alegria e ao apreço, ao encantamento e ao louvor.
Além da beleza, que Deus espalhou no universo e nos convida a apreciar, no céu estrelado, nas flores e paisagens, na flora e na fauna, recebemos a capacidade de também nós fazermos coisas bonitas. Deixamos nosso sinete nas obras que fazemos, desde a casa em que moramos até a paisagem que transformamos. A beleza que se encontra no universo criado e aquela que nós acrescentamos mostra que a vida humana transcende a matéria. Não vivemos para comer e beber, ou seja, nossa existência não se reduz a uma simples subsistência. Estamos no mundo para gozar da beleza que nos cerca. Isso nos leva a amar a vida, amando os seres que nos cercam.
O amor vai crescendo na medida em que apreciamos e descobrimos a beleza e, conseqüentemente, nela imergimos. O apreço pela beleza, desde o sorriso de uma criança ao desabrochar de uma flor, desde a exuberância de uma paisagem à forma polícroma dos pássaros, desde a originalidade dos animais ao barulho de uma cascata... nos enleva e realiza. A natureza contemplada com amor é a melhor higiene mental e a melhor terapia.
A esta beleza exuberante, que Deus espalhou no seu universo e que jamais nos cansamos de admirar, acrescentamos nossa criação humana. Criamos uma infinidade de músicas e de instrumentos musicais; trabalhamos a madeira, a pedra e o barro, para neles imprimir a beleza da arte pela escultura, pela pintura, pela arquitetura; criamos um linguajar cuja riqueza de expressões varia de povo para povo, com seus idiomas próprios; inventamos danças, aeróbicas e fazemos verdadeiros malabarismos com o nosso corpo, mostrando quanto nosso espírito o domina e transcende ao imprimir nele ritmos e gestos, que causam admiração. O corpo é a expressão de nossa vida. Por isso, traz as suas características também na apresentação externa: no uso de trajes típicos, de aromas e pinturas.
Podemos verdadeiramente dizer que a vida é bela. E isso faz com que seja amada: amar a beleza da vida própria, introjetar a beleza que nos cerca e manifestá-la às pessoas que nos são queridas. É preciso crescer no apreço das coisas belas, sem jamais cansar de admirá-las e de desejar vê-las, ouvi-las, apreciá-las. Elas são o prelúdio do céu. O Livro da Sabedoria dirá que, se formos capazes de descobri-la e o poder das coisas da Terra, será forçoso que descubramos também Aquele que é a fonte dessa beleza, na certeza que Ele é mais belo ainda. Ou, como um guia pelos labirintos de uma exposição nacional de orquídeas me segredava, diante de uma delas, de extraordinária beleza de cores e formas: 'Vendo esta beleza só não crê em Deus quem não quer'.
Se, pois, São João nos assegura que quem ama conhece Deus, porque Deus é amor, podemos entender que quem aprecia a beleza, tanto da natureza como da arte, não só transcende a matéria, mas se eleva quase espontaneamente até aquela beleza perfeita, cujos vestígios se põe a observar. Não por nada a Igreja enfeita as cerimônias com arte e beleza que lhe permitam as possibilidades humanas: com cantos, música, enfeites, gestos, cores, ambientes... Tudo deve ser belo e elevar o espírito até o Criador. A liturgia não deve só ser piedosa, nem apenas instrutiva. Deve também ser bela, para enaltecer nosso espírito até às alturas celestiais. As igrejas, em sua arquitetura e em sua pintura devem exprimir a beleza para poder falar-nos de Deus e levar-nos a falar com Ele.
O amor à beleza se aprende e se aperfeiçoa. Não é inato. Cria em nós sintonia com a vida. E assim nos torna felizes: deslumbra e extasia. É preciso ter tempo, olhos e ouvidos, para ver e ouvir o que ela dizer. Ela fala bem ao íntimo do nosso ser.
Além da beleza, que Deus espalhou no universo e nos convida a apreciar, no céu estrelado, nas flores e paisagens, na flora e na fauna, recebemos a capacidade de também nós fazermos coisas bonitas. Deixamos nosso sinete nas obras que fazemos, desde a casa em que moramos até a paisagem que transformamos. A beleza que se encontra no universo criado e aquela que nós acrescentamos mostra que a vida humana transcende a matéria. Não vivemos para comer e beber, ou seja, nossa existência não se reduz a uma simples subsistência. Estamos no mundo para gozar da beleza que nos cerca. Isso nos leva a amar a vida, amando os seres que nos cercam.
O amor vai crescendo na medida em que apreciamos e descobrimos a beleza e, conseqüentemente, nela imergimos. O apreço pela beleza, desde o sorriso de uma criança ao desabrochar de uma flor, desde a exuberância de uma paisagem à forma polícroma dos pássaros, desde a originalidade dos animais ao barulho de uma cascata... nos enleva e realiza. A natureza contemplada com amor é a melhor higiene mental e a melhor terapia.
A esta beleza exuberante, que Deus espalhou no seu universo e que jamais nos cansamos de admirar, acrescentamos nossa criação humana. Criamos uma infinidade de músicas e de instrumentos musicais; trabalhamos a madeira, a pedra e o barro, para neles imprimir a beleza da arte pela escultura, pela pintura, pela arquitetura; criamos um linguajar cuja riqueza de expressões varia de povo para povo, com seus idiomas próprios; inventamos danças, aeróbicas e fazemos verdadeiros malabarismos com o nosso corpo, mostrando quanto nosso espírito o domina e transcende ao imprimir nele ritmos e gestos, que causam admiração. O corpo é a expressão de nossa vida. Por isso, traz as suas características também na apresentação externa: no uso de trajes típicos, de aromas e pinturas.
Podemos verdadeiramente dizer que a vida é bela. E isso faz com que seja amada: amar a beleza da vida própria, introjetar a beleza que nos cerca e manifestá-la às pessoas que nos são queridas. É preciso crescer no apreço das coisas belas, sem jamais cansar de admirá-las e de desejar vê-las, ouvi-las, apreciá-las. Elas são o prelúdio do céu. O Livro da Sabedoria dirá que, se formos capazes de descobri-la e o poder das coisas da Terra, será forçoso que descubramos também Aquele que é a fonte dessa beleza, na certeza que Ele é mais belo ainda. Ou, como um guia pelos labirintos de uma exposição nacional de orquídeas me segredava, diante de uma delas, de extraordinária beleza de cores e formas: 'Vendo esta beleza só não crê em Deus quem não quer'.
Se, pois, São João nos assegura que quem ama conhece Deus, porque Deus é amor, podemos entender que quem aprecia a beleza, tanto da natureza como da arte, não só transcende a matéria, mas se eleva quase espontaneamente até aquela beleza perfeita, cujos vestígios se põe a observar. Não por nada a Igreja enfeita as cerimônias com arte e beleza que lhe permitam as possibilidades humanas: com cantos, música, enfeites, gestos, cores, ambientes... Tudo deve ser belo e elevar o espírito até o Criador. A liturgia não deve só ser piedosa, nem apenas instrutiva. Deve também ser bela, para enaltecer nosso espírito até às alturas celestiais. As igrejas, em sua arquitetura e em sua pintura devem exprimir a beleza para poder falar-nos de Deus e levar-nos a falar com Ele.
O amor à beleza se aprende e se aperfeiçoa. Não é inato. Cria em nós sintonia com a vida. E assim nos torna felizes: deslumbra e extasia. É preciso ter tempo, olhos e ouvidos, para ver e ouvir o que ela dizer. Ela fala bem ao íntimo do nosso ser.
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Ano da Eucaristia será prolongado - O Ano da Eucaristia, promulgado pelo papa João Paulo II, será prolongado no Brasil até o Congresso Eucarístico Nacional, de 18 a 21 de maio de 2006, em Florianópolis. Essa decisão foi tomada pelos bispos na assembléia geral em Itaici. Para o prolongamento no Brasil, as indulgências oferecidas ainda serão solicitadas à Santa Sé. Foi decidido, na Arquidiocese de Porto Alegre, que podem participar dois delegados por Vicariato, um padre e um leigo.
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Aniversário do arcebispo - O arcebispo dom Dadeus Grings celebra data natalícia a 7 de setembro. Para comemorar a data, os movimentos de leigos e a Paróquia Santa Teresinha preparam várias atividades. Quarta-feira, ao meio-dia, almoço na Paróquia Santa Teresinha, na São Carlos, 445; próximo à Farrapos. Quem quiser almoçar com o arcebispo poderá solicitar o ingresso pelo fone 3225-5542. No mesmo dia, às 18h30min, será celebrada missa de ação de graças na catedral metropolitana.
posted by Teste @ 7:45 PM
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